No dia 05 de março, das 10 às 18h, aconteceu a 18ª Feira do Vinil no Canal da Música. Nessa edição, além dos 54 expositores, aconteceram bate-papo, feira gastronômica, de artesanato e de produtos orgânicos no estacionamento do Canal da Música, além de vários shows de bandas da capital.
Foram 54 expositores do Paraná, Santa Catarina e São Paulo que comercializam cerca de 30 mil títulos. Alguns velhos conhecidos e outros vendedores novos que trouxeram um material bem diversificado para feira.
Dessa vez consegui ir visitar a grande maioria, a grana acabou rapidinho e até passei dos limites, mas consegui adquirir um bom material.
Como todos já sabem, a Feira do Vinil surgiu em 2011 para comemorar o mês do vinil e, na sua primeira edição, foram expostos aparelhos de som antigos e reuniram apenas oito expositores em uma mini-feira do vinil. A receptividade por parte do público foi positiva o que possibilitou a continuidade da feira que passou a acontecer a cada três meses.
O De Volta Para o Vinil se orgulha de ter estado presente mais uma vez fazendo uma parceria com a Bilesky Discos de São Paulo.
Segundo os organizadores a feira recebeu de 6 mil a 7 mil pessoas, foi bacana ver famílias frequentando a feira e manipulando os discos, crianças encantadas com esse novo universo em que música não está disponível numa "micro caixa portátil".
O dia estava agradável e além da feira, no estacionamento, podíamos comer e beber nos food trucks e curtir as bandas que tocaram o dia inteiro. A banda Carne de Onça começou arrebentando e o ponto alto sem dúvida foi a participação do Kid Vinil. Depois vieram a banda de metal Mercy Killing que estava lançando o vinil Euthanasia e por fim a banda Canela Seca fechando o dia com chave de ouro.
No período da tarde, aconteceram bate-papos com temas como "Como o vinil revolucionou o caminho da música eletrônica" e "Quais são os vinis mais raros e caros na história da música", promovidas por integrantes da Yellow DJ Academy. Infelizmente não fiquei ouvindo o bate-papo pois o som dos microfones estava muito ruim. Talvez seria melhor se o bate-papo fosse em outro espaço com menor reverberação.
Já não é nenhuma novidade que os preços praticados por alguns vendedores é abusivo, mas acredito que isso com certeza irá refletir nas vendas a médio/longo prazo. Os colecionadores mais experientes já estão pesquisando e garimpando para encontrar discos bons por preço justo. Na verdade o pessoal reclamou bastante dos preços, mas acho impossível não encontrar um disco com preço justo em pelo menos um dos 50 expositores.
Novamente o grande problema da feira foi a sonorização e discotecagem. Acredito que deva existir uma convivência harmoniosa entre as partes, pois a sonorização sempre fez parte da feira e tem o intuito de divulgar o trabalho dos DJs e dar um clima ao ambiente, mas no volume e equalização certos, de forma que não atrapalhem a conversas e negociações dos frequentadores e expositores.
Dessa vez infelizmente não posso defender o trabalho dos DJs, pois o som estava estridente, cansativo e repetitivo. Em alguns momentos, algumas músicas cansavam os ouvidos e aliados ao volume altoe, prejudicavam a audição das conversas e negociações.
O ambiente é amplo e possui muita reverberação e o som se espalha com facilidade, por isso não há necessidade de manter o volume alto. Além disso, apesar de gosto musical ser algo extremamente pessoal, os DJs deveriam diversificar os gêneros, tocando músicas melhores e mais conhecidas do grande público.
Uma solução possível seria levar a discotecagem para um ambiente separado, pois realmente estava difícil conversar e negociar em determinados momentos.
Algumas pessoas também disseram que a Feira do Vinil "perdeu o foco", para esses digo e repito: a Feira não é somente um espaço para fazer negócios, mas sim para encontrar os amigos, ter boas conversas sobre música e o mundo do vinil, além de possibilitar o contato com uma variedade de gêneros musicais, culturas e estilos.
Aproveito também para parabenizar a equipe pela organização e empenho para a realização da Feira no Canal da Música
Confira mais algumas fotos do evento:
Mais fotos na página do Canal da Música
Vamos as aquisições
Foram 54 expositores do Paraná, Santa Catarina e São Paulo que comercializam cerca de 30 mil títulos. Alguns velhos conhecidos e outros vendedores novos que trouxeram um material bem diversificado para feira.
Dessa vez consegui ir visitar a grande maioria, a grana acabou rapidinho e até passei dos limites, mas consegui adquirir um bom material.
Como todos já sabem, a Feira do Vinil surgiu em 2011 para comemorar o mês do vinil e, na sua primeira edição, foram expostos aparelhos de som antigos e reuniram apenas oito expositores em uma mini-feira do vinil. A receptividade por parte do público foi positiva o que possibilitou a continuidade da feira que passou a acontecer a cada três meses.
O De Volta Para o Vinil se orgulha de ter estado presente mais uma vez fazendo uma parceria com a Bilesky Discos de São Paulo.
Fotos: Cristiano Oliveira, Patricia Carvalho e Luma Aplevicz |
Fotos: Cristiano Oliveira, Patricia Carvalho e Luma Aplevicz |
Fotos: Cristiano Oliveira, Patricia Carvalho e Luma Aplevicz |
Já não é nenhuma novidade que os preços praticados por alguns vendedores é abusivo, mas acredito que isso com certeza irá refletir nas vendas a médio/longo prazo. Os colecionadores mais experientes já estão pesquisando e garimpando para encontrar discos bons por preço justo. Na verdade o pessoal reclamou bastante dos preços, mas acho impossível não encontrar um disco com preço justo em pelo menos um dos 50 expositores.
Fotos: Cristiano Oliveira, Patricia Carvalho e Luma Aplevicz |
Dessa vez infelizmente não posso defender o trabalho dos DJs, pois o som estava estridente, cansativo e repetitivo. Em alguns momentos, algumas músicas cansavam os ouvidos e aliados ao volume altoe, prejudicavam a audição das conversas e negociações.
O ambiente é amplo e possui muita reverberação e o som se espalha com facilidade, por isso não há necessidade de manter o volume alto. Além disso, apesar de gosto musical ser algo extremamente pessoal, os DJs deveriam diversificar os gêneros, tocando músicas melhores e mais conhecidas do grande público.
Uma solução possível seria levar a discotecagem para um ambiente separado, pois realmente estava difícil conversar e negociar em determinados momentos.
Algumas pessoas também disseram que a Feira do Vinil "perdeu o foco", para esses digo e repito: a Feira não é somente um espaço para fazer negócios, mas sim para encontrar os amigos, ter boas conversas sobre música e o mundo do vinil, além de possibilitar o contato com uma variedade de gêneros musicais, culturas e estilos.
Aproveito também para parabenizar a equipe pela organização e empenho para a realização da Feira no Canal da Música
Confira mais algumas fotos do evento:
Fotos: Cristiano Oliveira, Patricia Carvalho e Luma Aplevicz |
Vamos as aquisições
- Três compactos simples da Gretchen (1978, 1979 e 1980)
- Rainbow Concert - Eric Clapton (Magic Bus)
- E.C. Was Here - Eric Clapton (Magic Bus)
- Slowhand - Eric Clapton (Baú do Pirata)
- On the Border - Eagles (Magic Bus)
- Greatest Hits - Air Supply - (Adriano Discos)
- The Best of - Chicago - (Adriano Discos)
- Woman and Children First - Van Halen - (Adriano Discos)
- Xscape - Michael Jackson (Bilesky Discos)
- Bad yo the Fone - Inner Circle (Nossoacervo)
- Conscious Party - Ziggy Marley (Nossoacervo)
- Live - Gipsy Kings (Adriano Discos)
- The best of - Tom Jones (Acervo Almon)
- The Godfather - Trilha Sonora
- Octopussy - James Bond - Trilha Sonora
- O Foguete da Morte - James Bond - Trilha Sonora
- Porkys Contra-ataca - Trilha Sonora (Nossoacervo)
- Star Wars - Trilha Sonora
- The Breakfast Club - Trilha Sonora (Nossoacervo)
- Conte Comigo- Trilha Sonora (Nossoacervo)
- O Último Dragão- Trilha Sonora (Nossoacervo)